Acompanhando tendências internacionais, o Brasil entra agora em uma nova fase de consumo de café. Após a recuperação do cenário econômico, estudos realizados pela Euromonitor International apontam as principais características desse momento do consumo moderno.
O mundo do café está mudando, e a Kapeh faz parte desse futuro promissor. Segundo a empresa inglesa Euromonitor International, o cenário brasileiro está prestes a avançar na terceira fase do consumo de café: a procura por esse insumo fora de casa tende a aumentar, estimulando assim um crescente nas redes de cafeterias e lojas especializadas.
Segundo a revista Valor Econômico, na avaliação dos especialistas, o consumo fica mais sofisticado e as novas formas de aproveitar as qualidades do café são um dos principais diferenciais para agradar ao público. Nada de processos automáticos de produção e nem de preparação, as soluções mais atrativas vêm do natural, ou até mesmo artesanal.
Angélica Salado, analista sênior da Euromonitor afirma que “as empresas passam a investir mais na preparação manual e em processos que exaltam as características de cada grão. A figura do barista ganha relevância e o consumidor passa a ser mais exigente com a qualidade do café consumido”.
Isso significa, não somente seguir as tendências mundiais – como já se pode perceber em países como Canadá, Holanda, França e Alemanha – como também uma forma de valorizar uns dos maiores bens naturais do Brasil. Ainda nesse tema, ela comenta que existem quatro ondas no mercado consumidor de café:
Primeira
Aumento do consumo da bebida, entretanto, não existem preocupações voltaras à origem e qualidade do grão.
Segunda
Especialização e aumento do consumo fora de casa. Nessa fase, o consumidor busca pela diferenciação dos sabores, origens e torrefação – “o consumo do café em cápsulas em casa são algumas características dessa fase”. E é aqui que o Brasil se encontra nesses últimos anos.
Terceira
Especializa-se mais ainda o gosto do cliente. A concorrência expande ao perceber novas oportunidades e o formato de consumo faz toda a diferença.
Quarta
Na quarta (e por enquanto, última onda mundial), o café participa ativamente em novas “ocasiões de consumo”. Ou seja, ainda que as lojas e cafeterias exerçam um papel fundamental na demanda básica, o café se expande em diferentes formas, podendo ser utilizado como ingrediente acima de tudo. Segunda a especialista, os países que atualmente vivem nesta onda são Estados Unidos, China, Japão, entre outros.
A opinião dos analistas é que os brasileiros procuram experiências de compra e de consumo personalizadas, diferentes. Isso é um combustível de movimentação para que lojas e cafeterias busquem fazer parte da construção dessas novas formas de consumo. Blends, e outros formatos exclusivos de valorização do grão, por exemplo, passam a inovar os sabores do mercado.
Ainda de acordo com a Euromonitor:
- Em 2018, o consumo fora de casa deve registrar uma alta de 4% em volume. No varejo, o crescimento esperado é de 4%.
- O volume consumido no varejo é o dobro do registrado fora de casa. Para 2018, é projetado um crescimento de 3,3% em volume total de vendas – chegando a 1,13 milhão de toneladas.
- Até 2022, o consumo no país deve alcançar 1,3 milhão de toneladas, uma alta de 15% em relação a 2018. Enquanto o consumo de café em grão terá avanço de 19,2%, para 241,6 mil toneladas. Já na versão em cápsula, o crescimento previsto é de 34,8%, para 14,5 mil toneladas.
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FONTE: Valor Econômico – 07/11/2018 às 15h38